MAPEAMENTO TURÍSTICO DO MUNICÍPIO DE CARAÚBAS INCLUI DESCOBERTA DE NOVOS SITIOS ARQUEOLÓGICOS
Em convênio celebrado com o setor de Arqueologia da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB e a Prefeitura Municipal de Caraúbas estão realizando um trabalho minucioso de descoberta de novos sítios arqueológicos em comunidades rurais.
No dia de ontem o Secretário do Planejamento, Comunicação Institucional e Gestão, jornalista Eduardo Belo, esteve visitando na companhia do professor Juvandi da UEPB e a equipe da SEPLACOM algumas comunidades rurais com vestígios de habitação dos primeiros povos primitivos, indígenas e nômades com o propósito de preservar o patrimônio histórico e cultural dessas raças, bem como, iniciar um trabalho de análise de peças e artefatos descobertas nestas localidades.
Foram visitados e encontrados sítios arqueológicos ontem no Sítio Poço do Anjico com gravuras que remetem há aproximadamente 4.000 a 5.000 mil anos, a comunidade do Resene onde foi descoberto um campo onde possivelmente pode ter sido um aldeamento ou uma indústria ou oficina lítica de artefatos primitivos pelas peças encontradas lá. Uma das últimas visitas foi realizada na comunidade conhecida como Olho d’água dos Milianos. Numa paisagem de tirar o fôlego para os apaixonados por Turismo, o que mais impressionou foi a descoberta de sinais de cemitério de caboclo bravo, conchas em processo de fossilização e de material que precisa ser melhor analisado por outros profissionais como geólogos que trarão uma definição melhor do material encontrado, além claro das belezas naturais do olho d’água.
Segundo o professor Juvandi Caraúbas dispõe de muito potencial nessa área turística e precisamos agir mais rápido com a catalogação dessas peças, na formação do Museu Histórico e Geográfico, bem como, na propagação e retomada gradual das atividades turísticas que se encontram paralisadas em virtude da pandemia do coronavírus. Precisamos nos prevenir, tomar os cuidados necessários, mas não podemos deixar de seguir em frente e irmos trabalhando nessas descobertas, afirmou o professor Juvandi.
Em 15(quinze) dias no máximo estaremos de volta à Caraúbas com outros profissionais para que possamos estudar melhor esses locais visitados ontem. Mas também precisamos ter cautela, pois, a vegetação hoje cobriu muitas terras e isso prejudica o trabalho de pesquisa, finalizou ele.
Fonte: SEPLACOM
Foto: Miguel Filho
